Estudiosos de universidade de Barcelona sugerem criar “zonas verdes” em função do controle da epidemia de Covid-19 para permitir o turismo no continente
Lá vem chegando o verão europeu. Se parece que, ao menos momentaneamente, o pior da pandemia de novo Coronavírus parece ter ficado para trás, agora a batalha é para minimizar os danos à economia do Continente. Para isso, no segundo país mais visitado do mundo, (83,3 milhões de chegadas em 2019), uma das estratégias é tentar salvar o turismo. Na Espanha, o setor representou 12,3 do PIB em 2019, e a època compreendida entre junho e outubro, 65% da atividade anual.
Mas como fazer que aviões aterrissem, trens cruzem as fronteiras e navios se enfileirem nos portos quando as restricões de movimento parecem ser a nova normalidade? Dois professores da escola Esafe de Barcelona dizem ter a resposta. Para Miquel Oliu y Bary Pradelski, ela passa pela criação de “zonas verdes”. Seriam áreas onde a epidemia estaria controlada de acordo com certificados ao nível europeu emitidos perlo órgão Comunitário competente, o ECDC (European Centre for Disease Prevention and Control). Dessas zonas seriam possível partidas e chegadas, em detrimento das áreas vermelhas, onde os movimentos seriam limitados a interior do espaço administrativos. Viagens imprescindíveis entre as zonas (abastecimento, motivos médicos etc) seguiriam autorizadas.
Para que dê certo, os professores pontuam que será necessário um grande grau de cooperação e coordenação em escala PanEuropéia (ele inclusive sugerem estender além do espaço Schengen). Se for implementado e tiver êxito, o plano, dizem os professores, poderia ajudar a melhorar a imagem do projeto europeu por, arranhado com a má gestão Comissão Europeia em coordenar as ações contra o primeiro brote do novo coronavírus .
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Você sabia?
Cinco dos dez países mais visitados do mundo segundo o ranking mais recente pela Organização Mundial de Turismo da ONU, estão na Europa. A França, no topo lista, recebeu mais de 13 vezes a quantidade de viajantes que vieram ao Brasil naquele ano (6,6 milhões)