Quando desbravar a Europa? Absolutamente a qualquer tempo, é claro. Frio, calor, ventania, folhas caindo, flores brotando: nunca faltará charme, cenários alucinantes, gente maravilhosa no caminho e todos os outros ingredientes para que as memórias se apaguem do hd de quem passa por esse pedaço de terra.
Eu sempre prefiro viajar no verão, seja qual for o destino, e mais ainda para a Europa, por dois simples motivo: 1- é quando as pessoas estão — ou demonstram estar — mais felizes, rueiros e sociáveis. E uma das melhores coisas de uma viagem são as pessoas no caminho, certo? 2- gente para lá e para cá é igual a eventos “get together” de todos os estilos. Principalmente de cultura, sinônimo do continente.
Nessa época acontecem milhares de festas, de gigantescas à intimistas. Exposições abrem as portas, peças estréiam, shows inesperedados acontecem. É grande o burburilho. A seguir, cinco sugestões para você curtir algumas das novidades do ano caso esteja por aqui na estação para a qual todos fazem contagem regressiva para chegar.
1. A Cidade do Vinho, Bordeaux, França
No começo de junho deste ano, foi inaugurada em Bourdeaux, na França, La Cité du Vin (a Cidade do Vinho), um museu interativo dedicado ao vinho e a sua cultura. O edifício, uma estrutura ondulada e dourada do super premiado estúdio de arquitetos XTU, é parte da intensa remodelação urbana pela qual está passando a cidade do noroeste francês. O resultado prático é, entre outros, que Bordeaux já é o segundo destino turístico da França, atrás apenas da Paris.
dica: El País
2. Berlim, diversão ao ar livre
Berlim é a capital européia mais inventiva do momento, e pouca gente discorda. Os espetáculos ao ar livre são uma mostra pujante da força cultural da cidade — muitos deles acontecem ao livre por falta de espaço, inclusive. Do já passado Bergmannstrassen, no bairro de Kreuzberg (de 24 a 26 de junho), aos shows gratuitos em Gendarmenmarkt (de 21 a 25 de julho); passando pelo festival indie Lollapalooza em Treptower Park (10 e 11 de setembro), será impossível cruzar as calçadas berlinenses sem se dar conta do som, da luz e do suor que se espalham pela cidade.
dica: El País
3. San Petersburgo: noites brancas, velas vermelhas
Todo ano, durante o Festival das Noite Brancas (até 2 de agosto), muitos compositores russos retornam ao local onde estraram suas obras: o teatro Mariinsky de São Petersburgo. Na temporada deste ano se apresentam, entre outras, as óperas Sansão e Dalia, de Saint-Saens, e Cosacos, de Leonid Klinichev. Para anotar para o futuro, o encontro de velas vermelhas — em 2016 nas noites dos dias 18 e 19 de junho — durante o festival de Velas Escalartes.
dica: El País
4. 60 anos da Eurovisión em Estocolmo
O museu Abba de Estocolmo acaba de inaugurar Good evening, Europe! (Boa noite, Europa!) uma exposição sobre os 60 anos do festival de música Eurovisión, suas curiosidades e intérpretes. Nela, os nostálgicos poderão bailar com Waterloo, tema do quarteto sueco Abba, ao qual está dedicado o museu, triunfante no festival de 1974. A exposição vai até o final do ano
dica: El País
5. Bienal de Arquitetura de Veneza, Itália
A história de Veneza com a arte é uma boa expressão do sentimento de paixão, tão italiano. No final de maio, pela décima quinta vez, a cidade considerada por muitos a mais bonita do mundo pôs à mostra o talendica: El Paísto de alguns dos mais cobiçados arquitetos do planeta. Com o título Reporting from the front (Apresentando desde frente), a Bienal de Arquitetura de Veneza deseja mostrar o protagonismo dos arquitetos na luta em melhorar as condições de vida do mundo. A chance de ver o resultado vai até 27 de novembro.
dica: El País